Será que se pode dançar Bergman? E se sim, será o quê? Que corpo será esse? Que dinâmica terá? Inspirado na vida e universo do cineasta sueco, Paulo Ribeiro transforma o solo interpretado por si em “Sem um tu não pode haver um eu” (2014) num movimento colectivo. Se anteriormente o coreógrafo se interrogava sobre a relação do homem com o seu reflexo e a essência passava pelo confronto e castigo do corpo, nesta (re)criação, o coreógrafo procura desconstruir o léxico inicial para descobrir pontos de luz. Dança-se com a densidade comum à obra de Bergman para criar texturas e dinâmicas que convocam humor e emoção, numa procura de celebração do corpo em permanência.
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