Nascida das cinzas (que teimam em não esfriar) de uma banda de post-rock, a vontade de voltar aos refrões e canções pop juntou Luiz Alberto Moura (vocais e guitarras) e Marcelo Caldas (baixo), conhecidos de longa amizade que atravessou o oceano e que veio do Brasil para Portugal, na The Invisible Age. O nome remete aos enfrentamentos e questionamentos que a idade vem trazendo, à passagem do tempo inequívoca que, apesar de pesar, não abala a vontade de produzir canções que vão além do próprio corpo e da própria mente. Com o primeiro disco gravado em cinco dias - após ter sido exaustivamente ensaiado durante a pior parte da pandemia de Covid 19 - em Leiria, nos estúdios da Casota Collective e na casa onde os Silence 4 deram os primeiros passos, os dois resolveram expandir os horizontes, em busca de uma coesão que ainda estava por vir. Mudaram a formação, trouxeram mais músicos conectados com os novos caminhos pretendidos pela banda e renasceram. Algo que ficaria num cruzamento entre a simplicidade e a beleza de arranjos ousados, com ambiências que remetem ao infinito, ao inesgotável, em um disco a ser gravado neste momento e que remete aos melhores momentos de Tindersticks, Nick Cave and the Bad Seeds, Portishead, The Cure, entre outros, motivados agora pela introspecção e pelo que de 'invisível' tem a vida e que passamos por ele todos os dias e não nos percebemos. São mudanças internas que se refletem em composições que se explicam em si mesmas, e que quase deixam as guitarras de lado, pedindo passagem para instrumentos e arranjos que ficam escondidos nas fronteiras preguiçosas e rígidas do 'rock n' roll'. A 'nova' The Invisible Age é um convite para o entendimento da vida dentro de canções que a desafiam, as relações, as contradições e os passos atrás e para frente nesta curta caminhada que fazemos.
Entrada: 5 BOTAS
Reservas: https://forms.gle/ikQq7VLVBnuDM9D47 + informações: reservas.toca@gmail.com