Entrada: 12€ Bilhetes disponíveis em: https://zedosbois.bol.pt/
“Decidi ganhar coragem e convidar alguém com quem já tinha muita vontade de partilhar o palco há muitos anos, a maravilhosa e inigualável Manuela Azevedo. Começar uma parceria nova dá sempre uma espécie de vertigem – será que vai resultar? – mas logo no primeiro encontro, com a tranquilidade e descomplicação da Manuela, senti que ia ser uma viagem divertida.” André Santos
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André Santos Nascido no Funchal, em 1986, André Santos começou a dar os primeiros passos na música a imitar o seu irmão mais velho, também guitarrista, Bruno Santos. Dicas preciosas do mano mais velho incentivavam ao autoditactismo e à procura e escuta de discos, que iam desde Rage Against the Machine, João Gilberto ou Thelonious Monk. Este gosto e curiosidade abrangentes moldaram a personalidade musical de André Santos, tornando-o num guitarrista versátil, que deambula entre o Jazz e o Rock, a Música tradicional madeirense e a MPB, tocando várias guitarras e cordofones.
A sua formação musical começou no Conservatório da Madeira, seguindo-se o Hot Clube de Portugal, a Escola Superior de Música de Lisboa (licenciatura em Jazz) e o Conservatorium van Amsterdam (mestrado em Jazz), com um intercâmbio na Temple University, em Filadélfia.
Conhecido pelo seu timbre e exploração de diferentes texturas sonoras, André Santos já participou em vários projectos, concertos e gravações com músicos como Carlos Bica, Maria João, Joana Espadinha, Teresa Salgueiro, Salvador Sobral, António Zambujo, Júlio Resende, Demian Cabaud, Gonçalo Marques, André Matos, Marco Franco, Cristina Branco, Carminho ou Ana Moura.
Como líder, destacam-se os seus discos ‘Ponto de Partida’ (2013), ‘Vitamina D’ (2016) e ‘Embalo’ (2022) e o projecto Mano a Mano, com o irmão Bruno Santos, já com quatro discos editados.
Como director músical, destacam-se o projecto Mutrama (2018), no qual revisita a música tradicional madeirense com base em recolhas feitas pela Associação Xarabanda, dando assim seguimento à sua tese de mestrado sobre os cordofones tradicionais madeirenses (Conservatorium van Amsterdam). Na senda da tradicão madeirense, fez também a direcção musical do projecto ‘Recordar Max’, a convite de António Zambujo. Dirigiu também o projecto ‘Um Só Dia’, de homenagem a Manuel Alegre, de Joana Alegre, que contou com a participação de Camané, Cristina Branco, Jorge Palma, Ana Bacalhau, AGIR, Maria Ana Bobone, entre outros.
Com todos estes projectos, e muitos outros, já actuou um pouco por todo o mundo: México, Macau, Cabo Verde, Suécia, Itália, Ucrânia, Bulgária, Lituânia, Eslovénia, Holanda, EUA, Polónia, Alemanha, Espanha, Uruguai, Sérvia, Montenegro ou Angola.
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Manuela Azevedo Nasce em Vila do Conde, em 1970. Conclui o curso geral de piano, licencia-se em Direito e forma-se advogada.
No entanto, é como vocalista dos Clã que descobre a sua profissão e paixão. Elemento da banda desde a sua formação (1992), dedica-se exclusivamente aos Clã e à música a partir de 1996.
Já com 9 álbuns de originais editados, o álbum ao vivo Afinidades com Sérgio Godinho, o duplo álbum VIVO e os DVDs Gordo Segredo e Barbie Suzie Dolly Polly Pocket, os Clã são conhecidos pela qualidade e energia dos seus concertos.
Ainda com os Clã, destaque para a participação no espectáculo FÃ (estreia Janeiro de 2017) – teatro musical com guião de Regina Guimarães, música de Hélder Gonçalves e encenação de Nuno Carinhas, que conta com a participação da banda ao vivo.
A digressão de VÉSPERA, o mais recente álbum dos Clã (Maio de 2020), trabalho que tem recebido excelentes críticas e vários prémios, continua na estrada.
A par do trabalho com os Clã, colabora também com outros artistas e projectos, desde Brigada Victor Jara a Ornatos Violeta, destacando-se a participação nos Humanos, no projecto Caríssimas Canções, de Sérgio Godinho, e Deixem o Pimba em Paz, criado por Bruno Nogueira. Em Novembro de 2014, estreia o espectáculo COPPIA, co-criado com Hélder Gonçalves e Victor Hugo Pontes, respondendo assim à Carta Branca que lhe foi entregue pelo CCB.
Participa na peça “Montanha-Russa”, de Miguel Fragata e Inês Barahona, em digressão nacional e apresentações em França desde a sua estreia em 2018.
De referir ainda a sua participação em espectáculos como Lua de Maria Sem, peça de João Monge com fados de Alfredo Marceneiro, onde contracena com a actriz Maria João Luís, o espectáculo Inesquecível Emília, ou ainda Baile, de Sara Carinhas e Carla Maciel.
O mais recente desafio criativo surge com o convite feito pelo encenador, escritor e actor Tiago Rodrigues para que Hélder Gonçalves componha música original a ser interpretada ao vivo pelos dois músicos, na sua encenação da peça La Cerisaie, de Tchékhov. A peça, que tem como protagonistas Isabelle Hupert e Adama Diop, estreia no Festival d’Avignon em Julho de 2021, seguindo-se uma digressão internacional.