No Japão dos anos 50, as irmãs Satsuki e Mei, juntamente com o seu pai, mudam-se para uma nova casa, em zona rural, verdejante e solarenga, para assim ficarem perto da mãe que se encontra internada e doente. Com todo o tempo do mundo, as duas estão muito entusiasmadas por conhecer as pessoas e o lugar, e descobrir a floresta misteriosa adjacente. Um dia tropeçam num ser enigmático que desvanece tão depressa como aparece. Esse encontro vai desvelar seres espantosos e um mundo oculto fantástico, nascendo uma amizade com um vizinho fascinante. É um filme mágico e deslumbrante para as crianças descobrirem e para os adultos se redescobrirem. A aparente simplicidade da história dissimula enigmas por desvendar. O filme desenrola-se por entre o entusiasmo juvenil e um ritmo lento e rigoroso — é raro assistir-se, numa animação, a cenas mundanas como a corrente de um riacho ou o vento a soprar na relva. Paralelamente, há evocações a elementos ancestrais da cultura japonesa, muita reverência pela natureza e encantamentos quiméricos. Ao realizador Miyazaki interessava uma espécie de renascimento promissor - a repercussão (estética e ética) desta animação ainda hoje se faz sentir na produção contemporânea e na memória coletiva. Talvez devido ao seu impacto artístico e mediático, Totoro tornou-se inclusivamente o símbolo do próprio estúdio Ghibli. A música de Joe Hisaishi, colaborador habitual de Myiazaki, provém do mesmo imaginário simples e belo, que cativa o espectador pela emoção e fantasia, da primeira à última idade.
Ver trailer: https://www.youtube.com/watch?v=92a7Hj0ijLs
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