Casa da Cultura de Câmara de Lobos, 20 e 21 de Fevereiro de 2015, sexta, às 10H30 e às 15H30, sábado, às 21H. com Paula Erra e Élvio Camacho Preços: 3€ (estudantes e maiores de 65) - acompanhantes dos grupos de escolas e instituições não pagam - 6€ (público em geral). Reservas: têm de ser feitas, preferencialmente, até 24 horas antes através de casacultura@cm-camaradelobos.pt ou de 291911480 (a bilheteira abre uma hora antes do espectáculo). Duração: à beira de 1 hora sem intervalo. Classificação: M/14. Levantamento das reservas: até 30 minutos antes da função. Da folha de sala: «Mai Maiores Qu’essei Serras, a partir do conto homónimo de Jorge Sumares, é quase todo dele. Sem termos lido o seu conto Rega (que está cá ao de leve e que à pesada só ficará para um filme), nunca o teríamos feito. Na parte que o não é, é de tantos. Inspirado em tantos, roubado a tantos, guardado de tantos. É que pelo meio de ensaios vimos Jorge Sumares no O Amor que Purifica e tudo mudou. Toca a pedir autorizações de uso e abuso. Conseguimos alvarás de grande bondade de quase todos, sobrando sempre alguma pirataria - não fosse a Feiticeiro do Norte uma esquadra teatrilha de navegação terrestre. (...) “Bem possa qu’isto já seja coisa de dois velhos, ca cabeça fraca”. Isto é o nosso ciclo agrícola, cio, canela rija, “amizidade” à terra, “isto não é sujidade: é terra, terra metida na pélia dei mãos que nunca mai larga”. Talvez seja apenas Salomé Teixeira a dar vida a duas bonecas de massa. (...) Manuel Vilão, protagonista de Rega, rouba água para encher o seu poço e dar de beber às suas laranjeiras, também o fizemos e sabemos que é pecado. PS: A gente gosta de dedicar o que faz. Desta vez vai para o José Rabeca, da venda do Craca, para o Manuel Vilão, que morreu na levada e para o nosso Gabriel Poncha (que vimos numa venda quando viemos pela primeira vez a Santana).» Nota: entre as aspas curvas é texto de Sumares. Ainda na folha de sala: «Como é que se agradece, sem ser numa posição muito dada? Agradecendo (sem ordem alfabética, e em construção, conforme os apoios sustentados vão surgindo. A referência a alguns nomes é simbólica e não abrangente, tem a ver sobretudo com nos irem escutando e compreendendo): à Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos (Jaime Freitas e Jorge Morgado); à Câmara Municipal de Santana (Teófilo Cunha e Élia Gouveia); ao Conservatório - Escola das Artes - Eng.º Luíz Peter Clode – CEPAM (Tomásia Alves e todos facilitadores responsáveis pela extensão do CEPAM em Santana); aos Funcionários da Casa da Cultura de Santana; à Câmara Municipal do Funchal (Paulo Cafôfo e Duarte Mendonça) pelo Acolhimento no Teatro Municipal Baltazar Dias (TMBD) no contexto da 40ª Feira do Livro do Funchal; aos Funcionários do TMBD; ao Acolhimento TEF | Companhia de Teatro (no Cine-Teatro Municipal de Santo António); aos Artistas do TEF; ao Hélder Martins pelo desenho de luz, mais apurado, no Cine-Teatro; à Secretaria Regional da Cultura Turismo e Transportes (Conceição Estudante); à Direcção Regional dos Assuntos Culturais (João Henrique Silva); ao 11º Festival Et7&Tal (Luís Melim) que nos acolheu no Salão Paroquial do Curral dos Romeiros; à Sociedade de Desenvolvimento Ponta Oeste (Natércia Xavier); aos Funcionários do Centro das Artes Casa das Mudas; à Câmara Municipal da Calheta; à Casa da Cultura de Santa Cruz (Taciana Gouveia); à Câmara Municipal de Santa Cruz; ao Grupo Dançando com a Diferença (Henrique Amoedo); ao programa Voluntários com Asas - TAP - Donate Miles; à Wildimpact (Miguel Moreira e Sr. Hugo); ao Grupo Empresarial ACIN – iCloud Solutions (Luís Sousa) pela plataforma de facturação electrónica iGest; à Escola B+S Bispo D. Manuel Ferreira Cabral (Bernardino Ornelas, Maria Lucas, Heliodoro Dória e Otília Berenguer) pelo Acolhimento no Anfiteatro nesta Escola; aos Alunos, Funcionários e Professores desta Escola; à Câmara Municipal de Câmara de Lobos (Paulo Oliveira) pelo Acolhimento na Casa da Cultura de Câmara de Lobos e aos Funcionários da Casa da Cultura de Câmara de Lobos. Agradecendo ainda: ao Jorge Sumares; ao Nélson Veríssimo (que um dia nos lembrou, já no face, que podia ser Jorge Sumares a dar o mote a este espectáculo); aos herdeiros de Jorge Sumares (que nos deram todas as mãos); à Maria João Marçal (porta voz dos herdeiros de Jorge Sumares); à Marcela Costa; à Patrícia Sumares; à Ana Brandão; à Leonor Keil; ao João Carlos Abreu; ao José Viale Moutinho; ao João Pedreiro; à Teresa Amaral; ao Thierry Proença dos Santos (por nos ter conseguido o conto Rega); à Patrícia Perneta (que nos deu o contacto do serralheiro); ao António Manuel (o serralheiro); ao Heliodoro Dória (que nos emprestou os búzios); à Regina Castro e Abreu (que já nos encheu a sala com um magote de alunos); à Agência de Promoção da Cultura Atlântica (por no seu sítio da internet ter uma gravação, de 12 minutos, com cantigas dos Borracheiros do Porto da Cruz, da qual usamos uns excertos); às bonecas de massa da Salomé Teixeira; ao Armando Nascimento Rosa (que nos visitará); à Primeiros Sintomas (que pré-nasceu na Madeira) e às companhias de teatro que nos inspiram e nunca nos viram. E dá para fazer agradecimentos mais especiais? Dá: ao Pitum Keil do Amaral (que nos desenhou o logótipo e nos deu o direito a usarmos, no espectáculo, uns seus desenhos tão lindos, com a condição de não andarmos, para aqui, em panegíricos); à Cecília Vieira de Freitas e ao Maurício Pestana Reis por nos acolherem, em Dezembro de 2014, na especial Porta 33; ao Atelier Ser Criativo e nele à Márika Mankinen (nossa finlandesa que nos deu uma sala numa torre corsário, no centro do Funchal, para ensaiarmos de noite como, às vezes, tem de ser); aos Storytailors (que nos vestiram, aos poucos, enviando embrulhos, perfumados em papel tão bonito e sempre com um lacinho vermelho, desde Lisboa); à Wamãe (que nos meteu no plano e cor certa do ‘trailher’ - fazendo-nos entrar, em campo, num Ovni Mercedes Benz), àquele bandido do Filipe Ferraz (que a gente ama), ao mano Paulo Gouveia (que cuspiu fogo e nos deu, por camarim, o Estúdio 21) e à Joana Pinto (que se encantou com a gente, riu muito e nos deu alento); ao Marco Câmara (que meteu o nosso logótipo analógico em vectores); à Madeira Fisco - Graça Oliveira, Sr. Oliveira e Bruno Oliveira (que tratam das nossas contas no Dubai); à Ermelinda Silva e à Firmina Silva (que nos acarinharam com os seus lanchinhos e que nos abriram o palheiro onde guardamos parte dos nossos tarecos em Santana); à loja Flow (que nos dá o creme para a reforçar a nossa tez pálida); à Avelina Macedo (por colocar o som e a imagem e a luz, analogicamente, com aqueles tempos só dela); ao TEF | Companhia de Teatro e nele ao Eduardo Luíz (que nos calçou parte dos pés descalços); à Carla Cunha (que antes de existirmos sequer como Teatro Feiticeiro do Norte já nos apoiava e continua a apoiar); aos nossos maravilhosos sócios da associação que somos (aturam-nos, dão-nos pouco e muito pela cabeça abaixo e assinam de olhos fechados todos os nossos autos) e à Mariana Camacho por estar desejosa de nos ver e não só. A toda a gente que gosta de nós aqui e noutras partes; aos que não puderam agora ajudar, mas que ajudarão; aos que não querem que a gente agradeça nada; a todos os que nos deram a mão, há mais dum ano, e ainda nos continuam a dar; e aos que a gente se esquecer, por lapso, de agradecer. Ainda um agradecimento muito especial a duas pessoas que nos acolheram e ampararam nos momentos mais árduos desta íngreme ladeira, toda a pique mesmo, de sua graça Élvio Camacho e Paula Erra. À nascença, levaram um bigode (choque eléctrico) cujas repercussões ainda se fazem sentir quando, de vez em quando, chamuscam. Encontram-se em tratamento, desde os 12 anos, nas melhores e piores salas de espectáculo do país. É dobrarmos e dobramos estes agradecimentos como se fossem lenços de linho. Como é que se agradece? Pois… só com o espectáculo.»