RNBP - Rede Nacional de Bibliotecas Públicas
Ed. da Torre do Tombo, Alameda da Universidade - Lisboa Ver website
"A falsa invisibilidade de um jardim", com Matilde Seabra
Inscrições: https://shorturl.at/bFGPS
O PING! Programa de Incursão à Galeria – projeto educativo da Galeria Municipal do Porto está quase a celebrar 4 anos de existência. Este é o momento para festejar o que tem vindo a ser feito num ciclo de seminários sobre Diversidade e Inclusão. A apresentação irá partilhar dois programas – Elefante no Palácio de Cristal, que contou com uma curadoria externa em 2021- e Memória de Elefante. Ambos pensados a partir do lugar onde se encontra a Galeria carregado, embora invisivelmente, pelo legado da Primeira Exposição Colonial Portuguesa que teve lugar nos Jardins do Palácio de Cristal, em 1934. O ex-libris era uma grande escultura de um elefante, exposta no topo do Palácio de Cristal, na época intitulado Palácio das Colónias. Homenageando o elefante enquanto animal simbólico com uma grande capacidade para reter e transmitir conhecimento, o programa educativo revisita a cultura material, arquivos e reminiscências coloniais associados à cidade do Porto através de workshops, percursos e conversas, com artistas, ativistas e educadores com o objetivo de discutir as implicações e as marcas do colonialismo.
Matilde Seabra é arquitecta, tem vindo a programar na mediação em arte contemporânea e arquitectura para instituições públicas e privadas, com realidades geográficas e comunidades diferentes. Em co-autoria com artistas e pensadores, tem desenhado projectos culturais que se constrõem colectivamente a partir das especificidades de cada lugar. Matilde acredita que a erudição está na intersecção da academia e do saber popular. A empresa Talkie-Walkie, fundada em 2012 com Ana Vieira, tem contribuído para o reconhecimento do território e da consciencialização de quem o habita. Actualmente, coordena o PING! Programa de Incursão à Galeria e os Programas Públicos da Galeria Municipal do Porto (Departamento de Arte Contemporânea da Câmara Municipal do Porto), que convida diferentes públicos a pensar ecologicamente com base na natureza, contribuindo para a visibilidade de narrativas mais inclusivas da história da humanidade e na divulgação de jovens artistas e criadores na cidade e outros territórios.
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