É fácil de sucumbir ao encanto de B Fachada sobretudo na hora de falar sobre desencanto. E é, aliás, o nosso próprio enfado com que simpatizamos quando ouvimos o seu anti-fado, antes de tudo. Fachada faz a coisa parecer simples, não há muito a descarregar no que toca a instrumentos, mas o arsenal está todo por dentro e a pontaria é muita. Canta sobre pessoas que em princípio estavam bem, mas nem a rotina, nem o amor, nem os amassos bastam. O seu disco "Rapazes e raposas", de 2020, que ainda apresenta, é uma belíssima forma de insistir todos os dias. Continua a haver muito calor no forno de B Fachada e por cada 1000 anos que já não durarmos, é possível que ele viva ainda. O Fachada onde canta, comemos todos.
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