Município de Portalegre
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Junho em Cena 2023
Durante o mês de junho Escuridão Bonita A partir da Estória, de Ondjaki Junho em Cena – Mostra de Teatro Teatro | Escolas do Concelho de Portalegre | Entrada Livre | 8 a 12 anos | 40 min.| lotação máxima 50 pessoas
Queremos contar uma história como as histórias são para ser contadas, com afetos. O teatro é um lugar escurinho e mágico, com as luzes surpreendentes da imaginação a interromper a noite, aqui e ali, onde dizemos “era uma vez” e, depois, sonhamos todos juntos a história de um beijo. A nossa história é muito cheia de cheirinhos e sabores e abraços indolores. É uma história que se faz muitas vezes, a pouco e pouco, com apenas vinte pessoas na sala. Acontece como uma música longa e em segredo, que interrompe o coração, e, por isso, chamamos-lhe, escuridão bonita.
Texto: Ondjaki Criação: Cátia Terrinca e João P. Nunes Interpretação: Cátia Terrinca Imagem: João P. Nunes Som e Música: Alexandre Vaz e João Filipe Design: David Costa Apoio: Direção-Geral das Artes
2 e 3 JUN. SEX. 10.30H e 14.30H e SÁB. 17.00H Penélope Junho em Cena – Mostra de Teatro Teatro | CAEP - GA | 3€ | M/6 anos
“Penélope”, a partir do Volume II da obra homónima e inédita da escritora Alice Sampaio, é um objeto artístico disruptivo que propõe dois encontros entre artistas e público. Aqui, Ulisses fala-nos como a chuva. Na senda de um conjunto de espetáculos pensados para todas as infâncias, Penélope é um poema visual cujas raízes apelam a conhecimentos interdisciplinares da agricultura e da educação, possibilitando a criação de relação de afetividade entre os espectadores e a terra - com o objetivo maior de os colocar perante questões transversais à contemporaneidade, relacionadas com as novas formas de agricultura sustentável, cujas técnicas hidropónicas permitem intervir nos solos com mais carências ao nível da água.
Uma criação coletiva com Cátia Terrinca Co-encenação: Miguel Moreira Dramaturgia: Ricardo Boléo Cenografia: Bruno Caracol Desenho de Luz e Som: João P. Nunes Figurino: Raquel Pedro Intervenção Paisagística com apoio da Herdade do Freixo do Meio Design: David Costa Apoio à Criação: Caroline Bergeron Produção: UMCOLETIVO Co-produção: Teatro Nacional D. Maria II, a em parceria com Fundação Calouste Gulbenkian, CAE Portalegre e Direção-Geral das Artes e das Indústrias Criativas de Cabo Verde
4 JUN. DOM. 17H A Maior Flor do Mundo Junho em Cena – Mostra de Teatro Teatro | Convento de Santa Clara | Entrada Livre | M/3 anos | 35 minutos
Os humanos vivem rodeados de coisas incríveis, mas muitas vezes nem reparam que elas existem. O menino desta história, saiu de casa para descobrir o mundo e no caminho, reparou numa flor, murcha, quase sem vida. Resolveu salvar a flor e conseguiu! Essa tornou-se a sua maior aventura. Este gesto de atenção e amor, foi profundamente transformador. Agora, todas as pessoas da aldeia, onde o menino vive, perceberam que existia há muito tempo uma flor enorme e bela, ali. O menino desta história é um menino especial de história, porque ele vai crescendo de história em história e sem perceber, vai tocando mais humanos, pequenos e grandes.
Texto: José Saramago Adaptação e Dramaturgia: Alexandre Calçada, Elisabete Pinto e Isabel Barros Encenação: Isabel Barros Cenografia: José Luís Guimarães Interpretação: Alexandre Calçada e Elisabete Pinto Desenho de Luz: Bruno Ferreira Apoio ao Figurino: Adriel Filipe
5 JUN. SEG. 21.30H John Gabriel Borkman, de Henrik Ibsen Pelo Grupo de Teatro da Escola de S Lourenço Junho em Cena – Mostra de Teatro Teatro | IPDJ | Entrada Livre | M/12 anos
Borkman, administrador de um banco, tem o sonho filantrópico de ajudar a comunidade, usando dinheiro dos depósitos, mas é apanhado por um colapso financeiro que o leva a ser preso, arrastando para a pobreza muitos dos depositantes. Perde a estima da mulher que ele nunca amou e já é tarde para reaver o amor da cunhada, que, na verdade, foi a moeda de troca face ao credor da sua dívida. O próprio filho o repele, procurando no egoísmo da sua felicidade um escape. Entretanto, as duas irmãs reconciliam-se no amor de ambas a Borkman. A peça apresenta uma actualidade surpreendente, sobretudo em tempos em que as questões financeiras e os escândalos económicos passam da esfera pública para a privada. Ibsen é um mestre na técnica de trazer o passado para o presente e o ir desvendando passo a passo.
Interpretação: Eduardo Gonçalves (John Borkman), Maria de Andrade e Iara Domingues (Gunhild Borkman), Edna Pimenta e Sofia Trindade (Ella Rentheim), (Maleine, criada), Mariama kamara (Fanny Wilton), Joana Nogueiro (Frida Foldal), Luís Filipe (Vilhelm Foldal) e João Mesquita (Erhart Borkman). Figurinos: Teatro do Convento Cenografia: António Caldeira Encenação: António Pascoal
6 JUN. TER. 18H - 20H Workshop de Escrita Criativa | Clube de Leitura, por João Garcia Miguel Junho em Cena – Mostra de Teatro Oficina | Biblioteca Municipal | Entrada Livre
“A escrita tem-se afirmado no meu trabalho como a fonte de onde emanam as restantes abordagens plásticas e performativas. Escrever e ler, investigar e de novo devolver ao mundo. (…) Assim, nesta oficina de escrita criativa e ou de clube de leitura, a investigação e o aprender vão misturar-se e entrecruzar-se. A partir de “...” um texto a definir, vamos procurar desenvolver exercícios de leitura, de escrita e de análise de guiões. A entrada numa época onde o indivíduo e as suas biografias são a base de uma qualidade performativa que sobressalta e contamina as artes, a escrita criativa é hoje um exercício que acompanha o nosso quotidiano. Escrever é pôr à prova a nossa humanidade e as suas múltiplas possibilidades de criação permanente e infinita.” João Garcia Miguel
7 JUN. QUA. 21.30H Apocalipse 2020 Junho em Cena – Mostra de Teatro Teatro | CAEP - GA | 5€ | M/16 anos
Segundo o “Comentário ao Apocalipse”, de Apríngio, as letras são o caminho que conduz os ignorantes à sabedoria. Não foi bem assim, mas foi quase sem tirar nem pôr, que Apríngio, um Bispo do século VI, diocesano num território da Lusitânia, que hoje poderá equivaler ao Baixo Alentejo, tentou explicar por miúdos o texto bíblico que a própria Igreja tinha então dificuldade em deglutir: o Apocalipse, segundo João, o Evangelista. Não deixa de ser premonitório que tenha calhado a um “português” a impossível empresa de defender o texto “herético” de São João no seio do cânone cristão. Aliás, um século depois das anotações de Apríngio, a Igreja, no decurso do IV Concílio de Toledo, em 633, ainda se via forçada a ameaçar com a excomunhão todos aqueles que teimavam em não aceitar a autoridade do Apocalipse e se recusavam a introduzi-lo no culto.
Texto, Direção e Espaço Cénico: João Garcia Miguel Intérpretes: Rui Ramos, Filipe Seixas e Sandra Serra Marionetista Convidado/Música: Vítor Rua Assistência de Encenação: Gustavo Antunes Figurinos: Rute Osório de Castro Direção Técnica: Roger Madureira Produção: Daniela Ambrósio Produção e Vendas: cia.jgm Assessoria de Imprensa: Mockingbird Fotografia: Mário Rainha Campos Co-produção: Teatro Nacional São João, Câmara Municipal de Évora, Teatro Garcia de Resende, Baal 17, Teatro Ibérico A Companhia João Garcia Miguel tem o apoio financeiro da Direção-Geral das Artes, do Ministério da Cultura e do Governo de Portugal
9 JUN. SEX. 21H “Duas Pessoas e uma ilha sozinha” pelo Trevo Violeta Escuro Junho em Cena – Mostra de Teatro Teatro | Convento de São Francisco | Entrada Livre | M/12 anos
Neste Mar/Mundo repleto de objetos abandonados, desutilizados mas que ainda resistem, boiando à deriva, na direcção de um qualquer encalhamento. Seres procuram o porto de abrigo, um caminho um lugar. Procuram-se. É esta a metáfora do nosso trabalho. Seres humanos que em busca de si próprios vivem ilhas interiores, resistindo, amando, sentindo provações. Sempre com chama da sua essência e olhando em redor, encerrando o ciclo da procura exterior alcançam-se. Vivem em pleno. Cegam. Fátima Reis e Joana Pitta Gróz
Encenação: Fátima Reis Dramaturgia e Imagem Cénica: Fátima Reis e Joana Pitta Gróz Elenco: Afonso de Carvalho, Beatriz Vieira, Catarina Cardoso, Dinis Sabino, Joana Cardoso, Joana Roque, Teresa Gouveia Luz e Som: Alice Ramos, Kaya Pereira e Max Branco Gravação de Vídeo: Alice Ramos
11 JUN. DOM. 17H À Escuta: Queres Fazer Um Barco Comigo? Junho em Cena – Mostra de Teatro Teatro | Convento de Santa Clara | Entrada Livre | M/6 anos
Vamos fechar os olhos e ouvir uma peça de teatro radiofónico. Onde será que a imaginação nos leva? “Queres Fazer Um Barco Comigo?”, de Judite Canha Fernandes, é um texto que fala da (re)descoberta da liberdade, a partir dos olhos de uma criança que sonha com o mundo lá fora.
Criação e Produção – UmColetivo
16 JUN. SEX. 15h Workshop de Fotografia de Cena, por Susana Chicó Junho em Cena – Mostra de Teatro Oficina | CAEP | Inscrição Gratuita | Limitado a 15 participantes
O workshop de fotografia de cena é direcionado a fotógrafos iniciantes e avançados, que procuram desenvolver competências técnicas e criativas em fotografia de espetáculo. A sessão teórico-prática abrange conceitos essenciais de composição, iluminação e narrativa visual, com exemplos de trabalhos de fotógrafos de cena, e alguns exercícios de story-telling. Na sessão prática, os participantes terão a oportunidade de aplicar esses conhecimentos em ambiente real, através do registo fotográfico do ensaio geral de um dos espectáculos da "Junho em Cena – Mostra de Teatro", no Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre.
16 JUN. SEX. 21H “Irene”, de Djamila Pereira de Almeida Junho em Cena – Mostra de Teatro Teatro | Convento de São Francisco | Entrada Livre | M/12 anos
Djaimilia Pereira de Almeida é uma escritora portuguesa, nascida em Luanda em 1982. Considerada representante de uma literatura acerca de raça, género e identidade, ganhou notoriedade a partir da publicação em 2015 do seu primeiro romance, a autoficção “Esse Cabelo”.
“Este grupo de jovens dividiu e dominou muito bem o texto, abordando-o com um tom poético em tudo condizente com a encenação proposta. Apesar da distância entre a vida da personagem e a das atrizes, houve uma muito convincente apropriação do texto.” Júri do Festival PANOS – Novos Palcos, Novos Mundos
Encenação, Dramaturgia e Cenografia: Fátima Reis Apoio à Cenografia: Prof. Cristina Sala Execução da Estrutura: Câmara Municipal de Arronches: Sr. Mário Cenários em Projeção: Alunos do 7ºA (Ariana Lopes, Beatriz Tavares, Beatriz Ventura, Maria Teresa Patacas e Ricardo Raposo) Apoio a Ensaios: Prof. Fernando Pinheiro Projeção de Imagem: Prof. Cristina Sala e Filipa Sousa Design de Luz: César Galão Elenco: Ariana Lopes, Beatriz Tavares, Beatriz Ventura, Maria Teresa Patacas, Afonso de Carvalho, Diogo Mourato e Isaac Rosado Registo de Vídeo; Captação e Imagem: Ana Salomé de Jesus e José Martins Captação de Som: José Martins Edição de Vídeo e Som: José Martins e Ana Salomé de Jesus Apoio: Câmara Municipal de Arronches, Centro Cultural de Arronches, Politécnico de Portalegre, José Martins
17 JUN. SÁB. 21.30H Diário de uma República II Junho em Cena – Mostra de Teatro Teatro | CAEP - GA | 5€ | M/12 anos
"Diário de uma República II” é a segunda edição de um projeto de Teatro e Fotografia da Amarelo Silvestre, entre 2020–2030. Um olhar-ver artístico sobre o que vão sendo as pessoas e as paisagens de Portugal ao longo de uma década. Que Teatro se fará a partir do que se vê? Depois da Justiça, relacionada com a I edição, a II edição de Diário de uma República terá como foco a questão do Trabalho, no seu sentido mais amplo: o trabalho das mãos, do corpo, da cabeça, o trabalho humano na paisagem, as questões de género e sociais do trabalho, a beleza e a feiura do trabalho. Que Teatro resultará do acto de (nos) vermos realmente? Fotografar para prolongar o olhar. Fotografar o Real, já imaginando Teatro.
Direção Artística: Fernando Giestas Produção: Susana Henriques Cenografia e Coordenação Técnica: Carolina Reis Técnica Vídeo: Ricardo Loio Música: Zé Pedro Pinto Interpretação: Daniel Teixeira
18 JUN. DOM. 17H A breve história do Sonho Piu Junho em Cena – Mostra de Teatro Teatro | Convento de Santa Clara | Entrada Livre | M/6 anos
Apresentação com leitura encenada da “Breve História do Sonho Piu”, de Cátia Terrinca, Ricardo Guerreiro Campos, Magda Cordas e Helena Major. Um projeto sonhado e participado a várias mãos, que pensaram juntas sobre um livro que permite sonhar e outro livro, gémeo do primeiro, que pretende brincar. Os dois contam um poema sobre o que semeamos no coração.
Criação e Produção – UmColetivo
23 JUN. SEX. 21H “O ensaio”, de André Tecedeiro, por BI.ACTRIZ Associação de Artistas Junho em Cena – Mostra de Teatro Teatro | Convento de São Francisco | Entrada Livre | M/12 anos
Este trabalho é o trabalho que haverá de ser um trabalho. Confuso? Um grupo de jovens a fazer personagens jovens que vão fazer personagens. Mais confuso? Viva o Teatro! Onde tudo converge para desbridar, desenrolar, envolver, desenvolver, criar, crescer. O projecto Portalegre Cidade Educadora encontra no Teatro a “disciplina” que congrega tantas facetas da educação: compromisso, respeito, consciência, reflexão, empenho, critica, criação, análise, organização, compreensão, humor, convívio, construção…tudo o que concorre para ser um cidadão. Livre. De bem.
Criação Artística e Direção de Trabalhos: Fátima Reis e Joana Pitta Gróz Registo de Som e Imagem: Alice Ramos Elenco: Alexandra Cardoso, Cyara Sebastião, Diogo Mourato, Filipa Cordeiro, Filomena Daniel, Francisca Vintém, Isaac Rosado, Laura Ramos, M. Inês Serrano, Mirian Oliveira, Rita Barbas e Samuel Fernandes
24 JUN. SÁB. 21.30H Damas da Noite, Uma farsa de Elmano Sancho Junho em Cena – Mostra de Teatro Teatro | CAEP - GA | 5€ | M/16 anos
Elmano Sancho evoca a conflituosa reviravolta de expectativas à volta do seu nascimento para levantar o véu de “Damas da Noite”: os pais esperavam uma menina, de nome já destinado, Cléopâtre, mas nasceu um menino. O encenador pretende assim dar vida a esse outro desejado de si mesmo, como se este fosse uma espécie de duplo e existisse numa realidade paralela que “Damas da Noite” encena. Para erguer essa figura ficcionada chamada Cléopâtre, Elmano Sancho imergiu no mundo fascinante e provocador do transformismo. Os artistas transformistas “vestem a pele de um outro, tentam ser um outro”. São “flores que abrem de noite”, intérpretes de uma transformação “pautada pela transgressão, o desconforto, a ambiguidade, a brutalidade dos corpos e a violência das emoções”. Através dessa interpretação paradoxal da diferença, “Damas da Noite” explora a presença ou ausência de fronteiras entre realidade e ficção, ator e personagem, homem e mulher, teatro e performance, tragédia e comédia, original e cópia, interior e exterior, dia e noite. Nesse jogo de relações, aposta-se a identidade como matéria fluida, “rimbaudiana”, revelando o outro que somos, o estrangeiro que albergamos.
Espaço Cénico: Samantha Silva Desenho de Luz: Alexandre Coelho Assistência de Encenação: Paulo Lage Produção Executiva: Nuno Pratas Interpretação: Elmano Sancho, Dennis Correia aka Lexa Black, Pedro Simões aka Filha da Mãe Co-produção: Casa das Artes de Famalicão, Culturproject, Loup Solitaire, Teatro Nacional D. Maria II, TNSJ Apoio à Circulação: Direção-Geral Das Artes Outros Apoios/Parceiro Institucional: República Portuguesa/Ministério da Cultura, Deixa o Amor Passar
25 JUN. DOM. 17H Mil e Uma Noites: Trapologia de Gente Junho em Cena – Mostra de Teatro Teatro | Convento de Santa Clara | Entrada Livre | M/12 anos
A partir de uma peça de trapologia cosida pela Cooperativa Operária Portalegrense e pela Escola Artística António Arroio, pensámos uma sessão de mapeamento de mulheres de Portalegre que, não tendo sido contemporâneas, encontram aqui as suas vozes e as suas palavras unidas pela linha do século XX.
Criação e Produção – UmColetivo
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