O que está feito, fica. Não obstante a sua evidência e facticidade, esta constatação retumba com estranheza nos ouvidos contemporâneos. Tão habituados estão aos efeitos tecnológicos possibilitados pelos dispositivos audiovisuais, responsáveis pela transformação da nossa perceção do movimento e do som, que confundem facilmente os efeitos que simulam com os fenómenos empíricos que mascaram. Mas o que a tecnologia permite é apenas deslizar sobre imagens – ora visuais ora acústicas - do tempo e não sobre o próprio tempo, que é o estofo de que, nós e a natureza – mas seremos nós outra coisa senão natureza?–, somos feitos.
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