Mil e uma noites é um projeto cívico e artístico de longa duração centrado num conjunto de peças radiofónicas curtas que resgatam do esquecimento a obra de mulheres portuguesas que escreveram no século XX, profissionalmente e de forma amadora.
Como uma Xerazade, Cátia Terrinca propõe-se, ao longo de um período contínuo de mil e uma noites, a embalar uma sociedade ainda misógina, apaixonando-a pela poesia e prosa, por cartas, enfim, pela literatura feminina e em português.
O processo criativo subjacente a estes documentos pode ser considerado como um período poético de gestação, uma outra forma de olhar para o património imaterial feminino, nomeadamente através das residências artísticas, da pesquisa de material literário anónimo (incluindo correspondência, diários e outros documentos quotidianos), bem como da gravação de dados do património oral.
Na Quinta Alegre, Cátia Terrinca e Elizabeth Pinard dão voz às letras de distintas mulheres, estendendo cravos entre poemas, cartas e canções.
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