Dia 28 de Abril às 21h30 Entrada: 10€
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Celebramos Abril com dois cantautores portugueses que muito acarinhamos. No dia 28 de Abril, Benjamim regressa ao palco da SMUP para um concerto único a solo. Alexandre Rendeiro abre a noite com o seu ortónimo Oriano.
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Benjamim
"Estrada da Luz" é o novo single de Benjamim, lançado em Maio de 2022. A disposição solar do inédito opôs-se à pandemia que ditou que ficasse fora do seu último álbum de estúdio, "Vias de Extinção". O lançamento do tema assinala o nascimento da Discos Submarinos, selo discográfico criado pelo músico que pretende ser um espaço para a música existir de forma livre e independente.
“Vias de Extinção”, o terceiro trabalho de originais de Benjamim, foi editado no final de 2020 e alcançou amplo reconhecimento junto do público e da crítica tendo marcado presença em mais de uma dezena de listas dos melhores do ano. Foi considerado em 2021 o Melhor Trabalho de Música Popular pela Sociedade Portuguesa de Autores.O disco segue-se aos aclamados “Auto Rádio”e a “1986”, este último fruto de uma parceria com o britânico Barnaby Keen. Depois do tema “Zero a Zero”, escrito para Joana Espadinha para a RTP – Festival da Canção, Benjamim assinou a produção dos dois discos da mesma artista, de “Cidade Fantástica”, de Flak, do registo de estreia de Cassete Pirata e do álbum de homenagem a Tozé Brito (em 2021).
https://eusouobenjamim.bandcamp.com/
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Oriano
A guitarra, a métrica, a rima e o canto; os mesmos dispositivos composicionais com que Alexandre Rendeiro vem construindo o seu projecto anglo-saxónico Alek Rein, desta vez dedicados a celebrar esta margem do Atlântico e submetidos à gramática e ao vocabulário do quotidiano lisboeta. A contemporaneidade do discurso é interrompida por reminiscências do PREC ou dos velhos anarquistas da CGT, mas o nome Oriano é usado aqui como ortónimo em oposição ao carácter heteronímico do songwriter de Mirror Lane. Como tal, trejeitos em honra dos cantautores de resistência dos anos 1970 não devem ser vistos como sinais de soberba artística; são antes meras expressões das vontades da sua geração, a mesma que preenche os recibos verdes que dão o compasso à sua vida precária enquanto sonha com a Comuna de Arroios e a sociedade de autogestão generalizada.