A exposição To Escape Tradition. To Persist Unmarked confronta o espectador com modos de participação pública capazes de re-pensar o papel que o património, a herança cultural e a sua celebração podem e/ou devem desempenhar num tempo de pós-violência colonial.
As obras de Márcio Carvalho, possuídas por uma fina ironia, investigam diversos planos da memória: autobiográfica, de indexação da identidade coletiva e, da partilha do espaço público. São como ficções resgatadas à resistência das narrativas históricas coloniais, edificadas como monumentos, exercícios de consagração do poder e inevitavelmente da sua queda, enquanto ao exercício memorial das comunidades minoritárias das cidades. O espectador é convocado a desempenhar um papel activo no questionamento da mensagem política que essa monumentalidade transmite, e das suas hierarquias. A exposição, em diversos meios de execução plástica e visual, como o desenho, a pintura e o vídeo, integra ainda uma escultura de escala monumental.
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