“Ôss”, como se diz osso em crioulo. Foneticamente semelhante ao OSS, expressão polissémica comum entre os praticantes de Karaté do que na sua origem condensa ideias como pressionar, empurrar, suportar, tolerar. Mas esta relação fonética será apenas, e em parte, coincidência, já que o osso enquanto guardador e revelador de segredos milenares, guardião de orientações anatómicas, caixa estruturante de partes moles e frágeis é, o que nos interessa. Paradoxalmente, construir um esqueleto forte, onde um pé tem a função de cérebro, o coração serve de cotovelo e os joelhos são um fígado e uma orelha, nos será naturalmente possível já que, entre duro e mole, ao final, pouco importará.