O Cegonha – Bando de Criação apresenta “CronoContos”, histórias de ficção científica para toda a família. Com dramaturgia e encenação de Vida Oliveira, atuação e criação de objetos de Miguel Albi Araujo, a narração teatral pretende abrir uma divertida reflexão sobre o uso da tecnologia ao longo dos tempos, falando sobre a relação com o universo digital que hoje em dia inicia cada vez mais cedo. Na pele de um narrador brincalhão que tem o dom de viajar no tempo, o ator Miguel Albi Araujo inspira-se em autores de ficção científica como Philip K. Dick e Isaac Asimov e também no afrofuturismo para narrar a história original aqui apresentada: “Ayô - a menina que desejava viajar”. Sinopse: Ayô - a menina que desejava viajar Num futuro distante, onde já ninguém é totalmente humano, a sociedade modifica e reprograma os bebés para que possam servir ao que a economia e sociedade necessitam e também para evitar possíveis problemas de saúde. Ayô, entretanto, é uma menina, metade menina, metade robot, fruticultora que trabalha para produzir frutas sintéticas. Quando nasceu, desejava ser piloto espacial, mas foi reprogramada geneticamente para ser fruticultura. Entretanto, por um erro de programação, não lhe tiraram o desejo de viajar, colocando a personagem em conflito entre o que a sociedade esperava dela e o que realmente sonhava fazer. Sobre o Cegonha- Bando de Criação O Cegonha - Bando de Criação foi fundado no Brasil em 2017 por Miguel Albi (ator e marionetista) e Vida Oliveira (encenadora) e mudou-se para Portugal (Porto) no início de 2022. Aqui, a nossa equipa cresceu, acolhendo uma produtora matosinhense - Inês Soares Lopes. Realizamos propostas que investem na mistura de linguagens artísticas, incluindo teatro, tecnologia e teatro de marionetas, abordando temáticas contemporâneas relevantes, com poética e ludicidade, atendendo ao público jovem e apostando em projetos com camadas e recepção atraentes não só aos mais novos como também a toda a família. Desde o começo, já realizamos diversos e premiados projetos, dos quais destacamos: Makupuni (indicado ao Prêmio CBTIJ 2017 para “Melhor Projeção Cênica"), que usa a interatividade dos videojogos para levantar questões sobre o bullying e respeito à diversidade; “Qual é meu nome, mamãe?”, vencedor do Prêmio CBTIJ 2019 na categoria “Melhor Trabalho de Formas Animadas” e indicado à categoria “Melhor Projeção Cênica", que reflete sobre a temática de migrantes e refugiados sob a perspectiva da criança - ganhou uma versão audiovisual exibida no evento da ONU para o dia mundial do Refugiado no Brasil (2021). Ainda no audiovisual, destacam-se: adaptação do espetáculo “Makupuni” (2018) para a TV BRASIL/ EBC; as curtas-metragens “Qual é meu nome, mamãe? - Tempo de Recomeço”(2020) e "Era uma vez um adulto" (2021); direção de arte e marionetas da série “Amazonita”, Giros Filmes (2021). Data: Sábado, 18 de fevereiro de 2023 Horário: Jantar às 19h / Espetáculo às 20h30 Local: Casa da Horta - Associação Cultural. Rua de S. Francisco, 12 A 4050-548 Porto Indicado para: M/3 anos Duração: 35 min Reservas através do e-mail casadahorta.porto@gmail.com ou via mensagem direta pelas nossas redes. Nota: o espetáculo é gratuito, no entanto é necessário reservar mesa para jantar e assistir, sendo pago o consumo. Link para o evento: https://fb.me/e/6j6LFdiGv Facebook: https://www.facebook.com/cegonhabando/ Instagram: https://www.instagram.com/cegonhabando/ —-------------------------------- Por que ficção científica? Vemos na ficção científica uma forma de metaforizar a realidade e refletirmos sobre ela e sobre a nossa relação com o mundo e a tecnologia. Para além disso, a ficção científica está muito presente no cinema, mas é ainda pouco explorada no teatro. Para contar estas histórias, usamos elementos eletrónicos de baixa tecnologia - como extensões, lâmpadas e fios - e fazemos estes objetos ganhar vida e tornarem-se cativantes personagens, através de técnicas de teatro de animação.