A possibilidade de sonhar é, garantidamente, uma forma não de escapar, mas de resistir, e de persistir, até de sobreviver, no plano material e tangível da realidade. Mas por muito alquimista - e imediatamente musical - que seja a ideia de que o sonho comanda a vida e de que sempre que o Homem ousa fazê-lo, o mundo o acompanha, pulando e precisamente resistindo, avançando, insistindo, refletimos sobre o que há de visível e palpável nos sonhos. E de como precisamos de estar acordados para experimentá-los.
A sua concretização, também tida como a sua passagem para o estado desprestigiante dos acontecimentos, não os torna menos desejados e belos. A sua impossibilidade não é o poder de um sonho. Pelo contrário. Voltamos ao início: é a possibilidade. O princípio de um projeto. A materialização de uma ideia. Tudo o que nasce. E o que permanece.
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