No sábado, 7 de janeiro, pelas 16h, decorre a inauguração da exposição de fotografia "BOCA" de Valter Vinagre.
BOCA
Pela boca entra o que nos é necessário e vital à nossa sobrevivência - ar e alimentos.
Pela boca também nos entra a morte – através de vírus, bactérias e venenos.
É pela boca que nos saem ordens de morte e palavras de vida.
É pela boca que nos saem as expressões de repulsa e, ou, de admiração.
É pela boca que nos saem os livros que lemos e que vemos.
A boca não só é um dos nossos “órgãos vitais” como é ,também, o lugar central da representação em palco e o “lugar” das imagens por mim pensadas e realizadas.
BOCA é o lugar central do meu trabalho a partir dos livros do Rui Nunes e do mundo que me/nos rodeia.
Valter Vinagre Mucifal, Colares. 22 de Abril de 2020
NOTA BIOGRÁFICA:
VALTER VINAGRE Nascido em Avelãs de Caminho (Anadia, Portugal) em 1954. Valter Vinagre estudou fotografia no AR.CO -Centro de Arte e Comunicação Visual, Lisboa (1986 – 1989) e iniciou o seu percurso em finais dos anos 1980, realizando exposições individuais e participando em mostras e iniciativas de cariz colectivo.
Exposições individuais (seleção) Cá na Terra (Arquivo Fotográfico Municipal, Lisboa) / Bored in the USA (Centro Cultural Emmerico Nunes, Sines) / Carta do Sentir (Museu da Imagem, Braga) / Sob a Pele, 1996|2007 (Voyeur Project View ,Lisboa) / Espírito nas Ilhas (Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro) / Variações para um Fruto (Museu Francisco Tavares Proença Júnior, Castelo Branco) / Húmus (Centro Cultural de Cascais) / OLHA (Galeria Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, Lisboa) / Animais de estimação (Kgaleria, Lisboa) / Barra das Almas; Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova/ Museu José Malhoa, Caldas da Rainha)/ Posto de trabalho(MAAT, Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Lisboa. Museu Amadeo de Sousa-Cardoso, Amarante) Rouge,bleu,mauve et vert (Maison d’Image, Tunis. Tunisia ) Sob o Signo da Lua (Casa das Artes em Tavira, Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova, e Katowice Miasto Ogrodów, Polónia); Corações ao Alto, (Convento de S. José, Lagoa) Da natureza das coisas (Travessa da Ermida, Lisboa) Retratos e outras histórias(Museu do Ciclismo, Caldas da Rainha) A Voz na cabeça (Galeria do Parque, Vila nova da Barquinha, Espaço Novo Banco, Lisboa) Onde o passado jaz (Igreja de Santiago, Torres Vedras). Do Amor-Clausura ( Galeria CAOS,Viseu). Boca,( Casa Amarela, Castelo Branco) Não se ouve um ai ( Mupi Gallery, Maus Hábitos, Porto).Percebes, (Auditório Municipal Augusto Cabrita, Barreiro). Entre a Ruína e o Fogo, (Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, Bragança). Inscrição,( Palácio Sinel de Cordes,Lisboa). Homem morto passou aqui, (Arquivo Municipal de Lisboa/ Fotográfico). Despedido (Narrativa, Lisboa). Participou ainda em muitas outras coletivas.
Filmes: ESPERA. 2015
Prémios: Prémio Autores 2016 da Sociedade Portuguesa de Autores. Melhor Trabalho de Fotografia com “Posto de trabalho” Prémio da 6.ª Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira em 1999 com “Corpu insanu”