Cultura em Expansão 2022 Associação de Moradores do Bairro Social da Pasteleira - Previdência/Torres Rua Gomes Eanes de Azurara, 129
ENTRADA GRATUITA mediante levantamento de bilhete (até dois por pessoa) no dia e local do espetáculo, a partir de uma hora antes do seu início.
-- 𝗔 𝗽𝗲𝗿𝘁𝘂𝗿𝗯𝗮çã𝗼 𝗱𝗼 𝗰𝗶𝗱𝗮𝗱ã𝗼 𝗲𝘅𝗲𝗺𝗽𝗹𝗮𝗿 𝗝𝗼𝗮𝗻𝗮 𝗠𝗮𝗴𝗮𝗹𝗵ã𝗲𝘀 / 𝗖𝗼𝗺é𝗱𝗶𝗮𝘀 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼 𝙰 𝚙𝚊𝚛𝚝𝚒𝚛 𝚍𝚘 𝚝𝚎𝚡𝚝𝚘 𝚍𝚎 𝙶𝚘𝚗ç𝚊𝚕𝚘 𝙼. 𝚃𝚊𝚟𝚊𝚛𝚎𝚜
𝘛𝘦𝘢𝘵𝘳𝘰, 75 𝘮𝘪𝘯., 𝘔/12
"Um cidadão exemplar é um sujeito polido, higiénico, sem manchas negras, avesso a conflitos e um feliz respeitador de regras. Um cidadão exemplar não tem tempo porque tem a vida cheia, preenchida, sem buracos na existência. Cada vez mais cheia, mais preenchida, mais sem buracos para existir. Não tem espaço para duvidar por- que não tem tempo para questionar. É afirmativo, definido, muito bem resolvido. Um cidadão exemplar não consegue parar. Porque parar é morrer e isso não pode ser. Mas não sabe dançar. Tem o corpo ressequido, o cérebro aturdido. Falta-lhe ginga na anca e fome na pança. Um cidadão exemplar não sabe dançar. E talvez isso o possa matar."
Tomando como inspiração uma das estórias mais célebres de Herman Melville, "Bartleby", este espetáculo coloca em arena de combate o conceito de trabalho, tal como hoje o conhecemos. Celebra-se o ritmo como força pulsante e formadora de humanidade, num mundo-máquina desprovido de corpo-animal.
Em "A perturbação do cidadão exemplar", uma produção das Comédias do Minho, com encenação e direção artística de Joana Magalhães, conta-se a estória desta perturbação, fazendo suar o discurso no corpo dos atores, ao ritmo frenético de uma bateria.
Encenação e direção artística: Joana Magalhães
A partir do texto de Gonçalo M. Tavares
Interpretação: Catarina Luís, Dinis Duarte, Lucília Raimundo, Rui Mendonça e Luís Filipe Silva
Composição musical, André Nunes e Francisco Beirão
Músicos: André Nunes e Francisco Beirão
Cenografia e figurinos: Cristóvão Neto
Desenho de luz e som: Vasco Ferreira
Produção: Comédias do Minho