Município de Portalegre
Rua Guilherme Gomes Fernandes, nº28 - Portalegre Ver website
7,8 e 9 JUL. QUI. SEX. e SÁB 17º Portalegre JazzFest Festival Internacional de Jazz de Portalegre
7 JUL. QUI. 18.30H Luís Vicente Trio “Chanting in the Name Of” Jazz | PA | 3€ / Passe 20€ | M/6 anos
Luís Vicente: Trompete Hernâni Faustino: Contrabaixo Pedro Melo Alves: Bateria
Luís Vicente é um dos mais ativos músicos de jazz ou música improvisada em Portugal e nitidamente um dos que alcançaram maior projeção internacional nos últimos anos, ao ponto do número de concertos em palcos internacionais ultrapassar por larga margem os que opera cá no burgo. “Chanting in the name of” é mais uma espécie de trio dourado, por incluir os imparáveis Gonçalo Almeida (Spinifex, Ritual habitual, Lama, The Selva), no Contrabaixo e Pedro Melo Alves (The Rite of Trio, Omniae Ensemble e Large Ensemble, In Igma, duo com Pedro Carneiro), na Bateria. Talvez não seja injusto elevar este grupo ao mais alto patamar do jazz espiritual alguma vez feito em Portugal. Composições abertas e fire music em combustão lenta, contrariando o desfilar de solos e apostando numa improvisação construtiva envolta num manto mágico, como se o resultado da sua música constituísse um género por si só.
7 JUL. QUI. 21.30H Cortex Jazz | GA | 7€ / Passe 20€ | M/6 anos
Thomas Johansson: Trompete Kristoffer Berre Alberts: Saxofone Tenor Ola Høyer: Contrabaixo Dag Erik Knedal Andersen: Bateria
Os membros deste quarteto norueguês fazem parte de uma nova geração, que está a mudar a face do jazz no Norte da Europa. Os Cortex praticam um jazz energético, que tem como referências tanto a longa e profícua associação de Don Cherry com Ornette Coleman, como a mais recente associação de Dave Douglas com John Zorn, no formato original dos Masada. O que distingue os Cortex é a valorização do fator intensidade. Os títulos das peças que editaram em disco dizem tudo quanto a isso: “Nicotine”, “Endorphine” e “Desibel”, são três exemplos que remetem para fatores de excitação dos sentidos. Johansson e os seus parceiros são menos subtis do que aquilo que ouvimos em discos históricos, como “The Shape of Jazz to Come” e “Alef” – preferindo cortar a direito para chegarem onde desejam. E no entanto, trabalham mais a melodia e a pulsação, com a música a parecer assim menos escura e mais leve. Como se fosse um passeio na montanha em plena Primavera…
8 JUL. SEX. 21.30H Hugo Carvalhais “Ascética” Jazz | GA | 7€ / Passe 20€ | M/6 anos
Hugo Carvalhais: Contrabaixo Fábio Almeida: Saxofone tenor e Flauta Liudas Mockunas: Saxofone Tenor, Sopranino e Clarinete Gabriel Pinto: Órgão Hammond Fernando Rodrigues: Órgão Hammond e Sintetizador João Martins: Bateria
Considerado um dos mais talentosos e sui generis contrabaixistas portugueses da sua geração, Hugo Carvalhais, um dos segredos mais bem guardados do jazz português, após um hiato de sete anos sem apresentar qualquer registo discográfico em nome próprio, volta a apresentar em 2022 um novo disco, “Ascética”, novamente para a Clean Feed. “Nebulosa” (Clean Feed, 2010), apresentava-nos o infinitamente grande. “Partícula” (Clean Feed, 2012), versava sobre o infinitamente pequeno. Entre estes dois extremos incomensuráveis “Grand Valis” (Clean Feed, 2015), questionava a natureza da realidade exterior que percecionamos e onde nos movemos no dia-a-dia. E eis que nos deparamos com o novo “Ascética”, um mergulho no interior de nós mesmos e nas profundezas da consciência, que sempre ali esteve desde o início da experiência humana. É nesse local insondável que desde a aurora dos tempos nos confrontamos com o mistério, a beleza, o medo, o maravilhamento, a luz e as trevas.
8 JUL. SEX. 23.00H Bill Shakespeare's Romeu and Joaoliet Jazz | CC | 3€ / Passe 20€ | M/6 anos
Bill McHenry: Saxofone Tenor Romeu Tristão: Contrabaixo João Pereira: Bateria
Uma das primeiras ideias que Bill McHenry partilhou com Romeu Tristão e João Pereira, foi a de formar um trio de Saxofone que abordasse a música com um mindset de um trio de Piano. A estética dos arranjos tipicamente feitos para essa formação, tem detalhes fortes e definidos, com grande ênfase no tempo em que cada composição é executada e com uma componente rítmica muito característica.
Romeu Tristão é um dos músicos mais ativos da cena jazzística lisboeta, integrando grupos como o Ricardo Toscano Quarteto, o Septeto do Hot Clube de Portugal, o Palheta Jazz Trio e o El Bulo Jazz Trio. É também um dos membros da banda ibérica The Wild Bunch.
João Lopes Pereira nasceu em Lisboa em 1994. É um músico ativo na cena musical portuguesa, tocando um pouco por todo o mundo. Integra atualmente as bandas Centauri, Ricardo Toscano Quarteto, Kinetic, Practically Married, MA e Trio de Jazz de Loulé.
Bill McHenry é um saxofonista e compositor, que reside entre Nova Iorque, Barcelona e o Maine, onde nasceu em 1972. Enquanto líder é conhecido pelo seu trabalho com músicos como Andrew Cyrille, Paul Motian, Eric Revis, Jamie Saft, Avishai Cohen, Ethan Iverson, entre outros.
9 JUL. SÁB. 21.30H Maria João – Ogre Electric :: Open your mouth Jazz | GA | 7€ / Passe 20€ | M/6 anos
Maria João: Voz João Farinha: Teclados / Sintetizadores André Nascimento: Electrónica Silvan Strauss (DE): Bateria
Singular, arrojado, genial, são alguns dos adjectivos que definem o trabalho da incrível Maria João. Na sua terceira incursão pelo mundo da electrónica, Maria João encoraja-nos a abrir a boca, cantar, falar, amar e lutar pelo que acreditamos. Maria João vai editar um novo disco com o seu projecto OGRE para comemorar 10 anos de existência: "Open Your Mouth". Possuidora de um estilo único, tornou-se num ponto de referência no difícil e competitivo campo da música improvisada. Uma capacidade vocal notável e uma intensidade interpretativa singular valeram-lhe, não só o reconhecimento internacional, como a figuração na galeria das melhores cantoras da actualidade. Unânimes no aplauso, crítica e público nomearam-na “uma voz levada às últimas consequências”, declarando-a “uma cantora que não pára de evoluir”.
9 JUL. SÁB. 23.00H André B. Silva “The Guit Kune Do” Jazz | CC | 3€ / Passe 20€ | M/6 anos
André B. Silva: Guitarra e Composição AP: Guitarra Elétrica Eurico Costa: Guitarra Elétrica Virxílio da Silva: Guitarra Elétrica Francisco Rua: Guitarra Elétrica João Próspero: Baixo Elétrico Diogo Silva: Bateria
Na sua mais recente aventura, André B. Silva junta cinco mestres guitarristas do Porto e da Galiza, um baixista e um baterista para prosseguir a sua busca por sonoridades, formações e lógicas menos exploradas. O resultado é The Guit Kune Do, uma ode ao seu instrumento, mas também aos ritmos mainstream do final do século XX. As influências do jazz, do funk, do hip-hop e do rock estão bem presentes na sua sonoridade e nos contrapontísticos e viciantes riffs, que tornam a utilização das cinco guitarras num autêntico doce auditivo. Com o primeiro álbum homónimo editado em novembro de 2020, pela consagrada Carimbo Porta-Jazz, The Guit Kune Do tem ganho o entusiasmo e apoio de público e críticos ao longo destes últimos meses.
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