“Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa” é o título roubado clandestinamente a um texto do livro “Novas Cartas Portuguesas”, e que dá o mote para este espectáculo. Partimos da criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal para contar a história, ainda pouco conhecida, pouco contada, pouco reconhecida, pouco valorizada, do trabalho das mulheres, do seu poder de organização, reivindicação e mudança. É a história das mulheres que limpam o mundo, das mulheres que cuidam do mundo, das mulheres que produzem, educam e preparam a força de trabalho. Esta é a história do trabalho invisível que põe o mundo a mexer.
Criação, texto e interpretação: Sara Barros Leitão
Assistência à criação: Susana Madeira
Cenografia e figurino: Nuno Carinhas
Desenho de luz: Cárin Geada
Desenho de som: José Prata
Montagem e operação som: Mariana Guedelha
Coordenação e acompanhamento da pesquisa: Mafalda Araújo
Direcção de produção: Susana Ferreira
Concepção de maquinaria: António Quaresma
Execução costura: Ponto sem nó
Co-produtores: 23 Milhas, Fundação Centro Cultural de Belém, A Oficina, Cine-teatro Louletano, Teatro Académico Gil Vicente, Teatro do Noroeste - Centro Dramático de Viana, Teatro Municipal Baltazar Dias, Teatro Nacional São João, Teatro Viriato
Residência de co-produção: O Espaço do Tempo
Projecto financiado por: República Portuguesa e Direcção Geral das Artes
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