MÚSICA NATAL NA SUA RUA 11 de dezembro | 15h00 40 min aprox M/6 LOCAL: CAPELA DE SANTA IRIA - TOMAR Espetáculos integrados no projeto “Cultura na sua Rua” – Programação Cultural em Rede. Pretende promover os valores naturais e culturais dos territórios de Tomar, Condeixa-a-Nova e Soure Capela de Santa Iria: Evocativa da lendária padroeira de Tomar, a Capela de Santa Iria está integrada no antigo Convento com o mesmo nome, que pertencia originalmente às Freiras Clarissas. Esta Capela foi mandada construir na segunda metade do século XV, no sítio de Santa Iria, junto à margem do rio Nabão. Mais tarde, no século XVI, foi alvo de uma remodelação e ampliação que lhe acrescentou elementos renascentistas. No interior, apresenta uma planta retangular, de nave única, coberta por um teto de caixotões com ornamentos pintados e paredes forradas a azulejos com padrão “ponta-de-diamante”. Possui uma porta manuelina que faz a ligação à sacristia e contém um admirável calvário em pedra de Ançã e uma exuberante decoração alusiva ao Espírito Santo no apainelado da Capela-Mor. A linguagem renascentista na Capela de Santa Iria, em Tomar, é bem visível no pórtico e janela projetados por Nicolau de Chanterene, escultor de origem francesa responsável por várias obras em Portugal, entre os anos de 1517 e 1551. Já o retábulo de Cristo crucificado (Capela dos Vales) é atribuído ao escultor e arquiteto João de Ruão, também ele de origem francesa e grande responsável pelo desenvolvimento da escola renascentista coimbrã. Um elemento curioso nas imediações da Capela é o Arco das Freiras, uma passagem aérea sobre a Rua de Santa Iria, que liga o Convento ao antigo Palácio de Frei António de Lisboa. Reza a lenda que Iria, uma jovem devota e de boas famílias, ali terá vivido na época visigótica, no século VII. Nasceu no seio de uma família rica, e foi enviada para um convento, de onde apenas saía para ir à missa ou para rezar. A verdade é que, numa saída do convento, a sua beleza encantou Britaldo, um jovem nobre que por ela se enamorou e logo a quis desposar. Mas Iria estava decidida a dedicar-se à vida religiosa, assim recusando a proposta, para profundo desalento do jovem. Entretanto, também Frei Remígio, seu preceptor, se rendera aos encantos de Iria, a quem fez avanços inapropriados, barrados pela jovem. Movido por um orgulho ferido, o frade lançou o boato de que a jovem Iria estaria de esperanças, dando-lhe infusões que lhe provocaram o inchaço do ventre. Ao ficar a par da suposta traição, Britaldo não suportou o desgosto e ordenou que a matassem, enquanto Iria rezava, junto ao rio Nabão. O corpo de Iria foi levado pelo rio até Santarém, onde se conta que as águas do Tejo se abriram para mostrar o seu caixão, tendo os monges que o encontraram dado início ao seu culto. Iria tornou-se, assim, a padroeira de Tomar. A 20 de outubro, no quadro das celebrações da Feira de Santa Iria, lembra-se o dia da sua morte e lançam-se pétalas às águas, numa evocação ao sangue da mártir. Fonte: www.visit-tomar.com + informações: o acesso é gratuito, no entanto carece de inscrição/aquisição prévia de ingresso dado que a lotação do espaço é limitada. Todas as informações em www.culturanasuarua.pt Recomendamos a confirmação das datas e horários da programação, uma vez que a evolução da pandemia poderá obrigar a alterações. Informação adicional: - Uso obrigatório de máscara; - Respeite o distanciamento físico e a sinalização do espaço; - Respeite as indicações dos assistentes no recinto; Informações sobre o projeto “Cultura na sua Rua”: www.culturanasuarua.pt