No ano em que se assinalam 500 anos sobre o falecimento de D. Manuel I, o Museu de Lisboa, em parceria com o Gabinete de Estudos Olisiponenses, evoca o impacto que aquele monarca teve na cidade.
No tempo de D. Manuel I, o reino de Portugal impôs-se como potência global. Consciente da necessidade de dotar o império de um centro decisório forte, organizado e grandioso, o monarca promoveu a radical alteração da capital, dotando-a de novos equipamentos que permitissem a Lisboa gerir eficazmente o império e funcionar como placa giratória, a partir da qual tanto se podia chegar ao Brasil, à China ou às ilhas Molucas.
Por volta de 1500, D. Manuel I decidiu mandar construir um novo palácio na Ribeira, para local de residência, deixando assim de habitar o velho Paço da Alcáçova, situado no castelo de São Jorge. A transferência da morada régia e do aparelho administrativo de Estado para a frente ribeirinha foi apenas uma das muitas dimensões da intervenção de D. Manuel I em Lisboa.
Em 1521, ano da sua morte, a cidade havia mudado muito e, em grande parte, a sua nova fisionomia urbana manteve-se até ao terramoto de 1755.
A exposição é comissariada por José Manuel Garcia (Gabinete de Estudos Olisiponenses) e será complementada com um programa de visitas orientadas (pelo comissário e por técnicos do museu) e por um ciclo de conversas com especialistas em vários domínios.
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