Abrimos a 6ª edição do MEXE! * É obrigatório o levantamento de bilhete (máximo 2 bilhetes por pessoa) nos espaços onde as ações se realizam. A bilheteira estará disponível apenas uma hora antes do inicio das apresentações. ______________________________________ O RISCO DE SERMOS HUMANOS Neil Harbisson com Cláudia Galhós 16h • MEXE Praça (Jardim de São Lázaro) Pensamento • UK/ES/PT • Entrada gratuita A conversa de abertura do MEXE entre Cláudia Galhós e o artista audiovisual Neil Harbisson relaciona o risco com a vivência humana num momento tão sensível como o que vivemos. Perante realidades, por enquanto extraordinárias, e que erradamente são consideradas como emergentes e inviáveis, é fundamental o questionamento sobre o que somos e o que desejamos ser enquanto humanos. Este momento permitirá conhecer o pensamento do presidente da Cyborg Foundation, que apoia pessoas a serem reconhecidas como cyborgs, defendendo os seus direitos. Em 2004, Neil tornou-se a primeira pessoa a ser reconhecida por um governo enquanto cyborg. A partir de um olho eletrónico, o seu acesso às cores foi expandido, ultrapassando um problema de visão. A criação artística de Neil é apontada como uma das performances mais controversas de todos os tempos, levantando questões éticas e estéticas que importa refletir. ______________________________________ MÁQUINA DE RUÍDO Bruno Kowalski 17h30 • Online (mexe.org.pt) Instalação • BR/PT • Estreia MÁQUINA DE RUÍDO é uma instalação digital construída para esta edição do MEXE que propõe explorar a forma como as pessoas utilizam as redes sociais na contemporaneidade, como plataforma para atividade política. Através de um bot de Twitter, a Máquina de Ruído ecoa as reivindicações e desejos políticos de diferentes pessoas na internet, repetindo as suas urgências de forma mecânica. Ao emitir os sons abafados de frases que perderam o sentido num ambiente privado — a internet —, a Máquina pergunta-nos, entre os seus ruídos metálicos e repetições alumínicas: o que significa gritar e exigir nas redes sociais? ______________________________________ PAISAJES PARA NO COLOREAR (Paisagens para Não Colorir) La Re-sentida 19h • Teatro Carlos Alberto Teatro • CL • Estreia nacional • Bilhetes em bol.pt PAISAJES PARA NO COLOREAR constrói-se a partir de relatos de atos de violência cometidos contra adolescentes do sexo feminino no Chile e na América Latina. Este projeto é o resultado da partilha de testemunhos de mais de 100 adolescentes, e da análise de notícias divulgadas na comunicação social. O espetáculo dá corpo a histórias que partilham a vulnerabilidade do que é ser mulher, menor de idade, nestas geografias. Nove atrizes, relatam casos dos seus pares, colocando a tónica no feminino: menor, estigmatizado e desempoderado na sociedade chilena. Quais os processos de socialização das adolescentes chilenas? Como vêm o seu país, a sua História, relações geracionais e o presente? Quais os discursos, paradigmas e revolta social do seu tempo? Como é acolhida a normalização da violência de género? ______________________________________ MYNDA GUEVARA 22h • MEXE Praça (Jardim de São Lázaro) Música • PT/CV • Entrada gratuita Vinda do bairro da Cova da Moura em Lisboa, Mynda Guevara carrega no nome e na atitude uma sede de revolução que está intimamente ligada ao papel ainda muito minimizado das mulheres no rap. O seu Rap, em crioulo, como forma de expressão verdadeira e emancipatória, tem vindo a conquistar uma posição de respeito, por força de uma lírica em reflexo do seu papel enquanto mulher, afro-descendente e rapper no seio de uma sociedade estratificada.