Prémio Cultural José Guimarães

Cerimónia de atribuição do PRÉMIO CULTURAL JOSÉ GUIMARÃES a um jovem criador sub-30, que decorre no auditório da Tuna Musical de Santa Marinha, em pleno centro histórico de Gaia.
Homenageando a vida e a memória do seu patrono, o Prémio Cultural José Guimarães visa distinguir os jovens artistas e autores, de idade compreendida entre 15 e os 30 anos, que se destaquem anualmente no panorama cultural gaiense entre os meses de setembro e julho.
Com esta distinção pretende-se incentivar os jovens autores e artistas locais, valorizar a atividade desenvolvida pelas estruturas existentes no concelho e estimular o surgimento de novos artistas, autores e lugares de criação artística, do teatro à dança, do canto à música, da literatura ao cinema, das artes plásticas às demais formas de expressão artística, gerando maior oferta cultural em Vila Nova de Gaia.
O vencedor do Prémio Cultural José Guimarães é decidido por votação do público, a partir de nomeações feitas por um júri constituído por um familiar de José Guimarães, que assume a sua presidência, e por dois elementos designados pela Tuna Musical de Santa Marinha e pela Comissão Organizadora do Festival de Teatro José Guimarães.
No biénio 2019-2020, o júri do Prémio Cultural José Guimarães. constituído por José Luís Guimarães, Manuel Moreira e Roberto Merino, nomeou como candidatos cinco artistas sub-30. Nesta sessão, que reúne um naipe de jovens artistas que são hoje grandes promessas de amanhã, vamos saber quem o público escolheu.
OS CINCO NOMEADOS (POR ORDEM ALFABÉTICA)
BRUNA MOREIRA sonha ser cantora desde pequena, por influência de vários dos seus familiares que estão ligados de alguma forma à música. A avó é um dos seus maiores apoios neste sonho de menina, que a levou a participar na quinta edição do programa The Voice Portugal, na RTP 1, quando tinha apenas 16 anos. Dois anos depois, em 2019, foi o fado que a trouxe de novo aos concursos. Ela representou a freguesia de Canelas na sexta edição do evento “Gaia é Fado!” e conquistou um brilhante segundo lugar.
CASSANDRA OLIVEIRA foi a grande vencedora da última edição de “Gaia é Fado!”, em 2019, onde representou a freguesia de Vilar de Andorinho. O ano seguinte foi também marcado por duas brilhantes atuações desta jovem fadista gaiense, imediatamente antes da pandemia da Covid-19 ter determinado o cancelamento abrupto da realização de todos os espetáculos ao vivo, onde o público pôde testemunhar a sua inegável alma fadista. Um CD e um filho, a sua produção mais querida, marcam indelevelmente o seu passado mais recente.
JOEL SINES formou-se como ator e encenador na Academia Contemporânea do Espetáculo. Em 2012 fundou A Má Companhia, estrutura que se assume como um espaço de reflexão, experimentação e criação artística, explorando caminhos alternativos em campos como a encenação, a performance e o trabalho coreográfico. Foi o protagonista de “O Crime da Aldeia Velha, de Bernardo Santareno, espetáculo da Seiva Trupe. Em 2019, escreveu, encenou e interpretou “Bad, Mad and Sad” no Festival de Teatro José Guimarães.
MARGARIDA MARTINS iniciou-se no teatro amador com apenas 8 anos de idade, através das Oficinas da Contacto-Companhia de Teatro Água Corrente de Ovar. Passou a integrar o elenco desta companhia ao fim de 7 anos de preparação, tendo integrado o elenco artístico e técnico de quase todas as suas produções. Tem participado em vários festivais de teatro amador, de norte a sul do país. Em 2019, integrou o elenco de “O Meu Caso”, de José Régio, espetáculo da Contacto, apresentado no Festival de Teatro José Guimarães.
RICARDO RIBEIRO estreou-se como ator profissional em 2013, em “Pessoas”, da Seiva Trupe. Nesse mesmo ano concluiu a licenciatura em Teatro pela Escola Superior Artística do Porto e iniciou uma participação regular na ETCetera Teatro. Em 2016, pisou o palco do Teatro Nacional São João para interpretar “Espectros” de Henrik Ibsen. E em 2019, interpretou para a Associação Primeira Pedra os espetáculos “Diário de um Louco” e “Loucos por Amor” na Tuna Musical de Santa Marinha e no Armazém 22, respetivamente.