Éric Rohmer (1920-2010) iniciou a sua carreira profissional como professor e escritor. Nos anos 50 começa a frequentar o meio cinéfilo, cineclubes e revistas de cinema onde se reunia o núcleo que mais tarde viria a criar os Cahiers du Cinéma, que Rohmer chegou a dirigir.
A partir de 1963 dedica-se, sem interrupções, ao cinema com a série Contos Morais, rodados entre 1963 e 1972, a partir de um livro que escrevera mas que na altura ainda não publicara e onde se incluem alguns dos seus filmes mais célebres: A Minha Noite em Casa de Maud (1969) e O Joelho de Claire (1970).
O clássico e o moderno, a literatura e o cinema, as contradições entre a moral e o desejo são temas e questões recorrentes na sua obra. Elegante, preciso, inovador e atento aos pormenores, Éric Rohmer foi uma das figuras importantes da nouvelle vague e da história do cinema.
A partir de 15 de julho, a Leopardo Filmes presta homenagem ao cineasta francês através de um ciclo, que se estenderá até 2022, onde estão incluídos 20 filmes restaurados.
São em primeiro lugar exibidos: O Signo do Leão (1962, inédito em sala em Portugal) e os Contos Morais – as quatro longas A Coleccionadora (1967), A Minha Noite em Casa de Maud (1969), O Joelho de Claire (1970) e O Amor às 3 da Tarde (1972); numa sessão especial e única a 25 de julho é exibida ainda a média-metragem, A Profissão de Suzanne (1963) e a curta A Padeira de Monceau (1969).
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